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Wednesday 30 May 2007

Entre Quatro Paredes (azuis)

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Sabe aquelas noites em que acontece de tudo pra você ficar em casa, mas mesmo assim você sai e estraga tudo? Pois é.
Aí no outro dia eu sai com a minha cara inchada e minha mochila nas costas, pra ser surpreendida por uma pessoa tranqüila, que falava comigo me olhando nos olhos. Não tinha nada de inquieta e precupada como eu tinha na minha recordação. Alguém que tomou café comigo, ouviu minhas divagações (inúteis) - (ou não) e (quase) todas as minhas músicas clichês sem reclamar, fumou comigo, e enfim, alguém que estava ali.
Eu havia pensado que ninguém no mundo inteiro seria capaz de me tirar daquela minha tristeza (que nem tinha motivos plausíveis) santa (sem motivo plausível nenhum também). Obrigada por ter tirado aquele peso dos meus ombros que você nem reparou. **Olha só pra mim tentando (inutilmente e horrivelmente) escrever como você (e todos os parênteses de Jack San Diego) - não sinta repugnância, sei que eu to estragando a graça da tua escrita. Não chego nem perto. E você pode falar que eu fiz tudo aquilo que eu jurei que não faço. Fo-da-se. Você não sabe que eu vou ficar triste se você for embora. Mas agradeço por aquele dia, por que foi (quase) perfeito. Quase. E quase já está de bom tamanho, por ora.